O lado. As memórias.

E dou um passo. E mais outro. Olho para um lado. Nada! Para o outro. A incerteza de vielas sem fim... Passa um ano. E outro. Olho para o que passou. Muito bom! Olho para o que vem. Não tenho incertezas, certezas, razões ou premonições. Tenho a ansiedade de um mundo melhor, de um mundo sadio. Tenho o desespero em gritar: "Agora estou completo!". E vem a tal incerteza - novamente - para colocar um SE na história. E que dane-se os SE's. O agora é mais importante. Não importa quem foram - lógico que eu não esquecerei, jamais! - as pessoas que me magoaram. Não importa o que o ano trouxe de ruim. Pés para frente. Pedidos a Deus. Sorriso aberto. Futuro incerto. E... Seja lá o que vier.

Carpe diem.

Querido Papai Noel,

   Gostaria de saber por que o Natal é hoje e a comemoração foi feita ontem. Gostaria de saber também por que em todo Natal ganho uma blusa que não vou muito com a cara e acabo não usando (ainda bem que neste ano não ganhei...).

    Eu descobri cedo que você não existia. Quando eu tinha 6 anos, ganhei de presente de NATAL um livro que tinha como título: "Papai Noel existe?". Como é que um adulto tem essa plena e insana ideia de dar a uma inocente criança um livro como este? Eu lembro perfeitamente que li este livro na janela da minha casa. Eu sempre imaginei o Natal como um dia que nevasse. E onde eu estava (São João) isso não acontecia. Talvez eu pensasse que em São João apenas houvesse estouros de bombinhas e pessoas dançando quadrilha. Pedi a papai que me levasse à Cidade de Neves, aqui pertinho de Garanhuns. Chegando à cidade, percebi logo que ela não fazia jus ao nome: NÃO NEVAVA!!! Isto foi "Uma puta falta de sacanagem!" como diz a família Besta-sem-arte Restart (que também estraga o sonho de vários infantes inocentes...). Enfim... Chorei muito por pensar uma coisa e ser outra - aliás, isto me acontece muito até os dias de hoje. Decidi, então, terminar o livro. Na última página estava escrito: "Moral da história: Papai Noel não existe!"

Veja só, Ex-Querido-Papai-Noel, não tire mais o meu sono. 

                                

    

    *PS: Se for colocar presentes na minha meia, procure uma sem furos no meu guardarroupa. 

E hoje eu digo: #odeio-tudoisso.

E, o Amor...

O amor não se acaba.
O amor não se rompe.
O amor não se destrói.
O amor é para sempre...



E eu já amei tudo isso. E hoje? Bom... e hoje, o amor não bate em minha porta...

#adoro-tudoisso.

Marcando um "X"

          O Natal se aproxima. Eu não gosto de Natal. Não gosto da falsidade que invade o coração de algumas famílias... E o povo deseja um Feliz Natal para aqueles que pouco se lixam...

         Espero que o meu Natal seja bom. Até porque acho que estou merecendo algo de melhor, no momento. Eu não queria presentes concretos, as coisas abstratas me fazem muito bem.

            Eu gostaria que as pessoas dessem valor àqueles que um dia chamaram de AMIGO. Que todos e todas se vissem completo ao ver que um outro existia em sua singularidade, porém abrigado num conjunto maior.

           Um dia, me mostraram o Universo, e participaram deste Universo. Uma parte deste “mundo” foi colocada de lado. Sim, eu fui masoquista. Eu fui arrogante, talvez. E eu não sinto nem um pouco de CULPA.  Eu sinto falta de alguns momentos e outros eu prefiro nem lembrar.

             Aí vem o psicanalista Jacques Lacan e diz: “De quê importa quantos amores você tem, se nenhum deles te dá o Universo?”

         Eu não procuro falar de quantos amores tive, nem de quantas possibilidades de existência me possibilitaram. Apenas eu procuro viver diferente de antes, sem ter que me preocupar com coisas passadas e fúteis.

               E para vocês que me seguem, um Feliz Natal! (com sinceridades)

 Créditos para minha afilhada Ana Beatriz (que acabou de nascer)!

#odeio a sutileza de algumas pessoas

#prefiro ser chamado pelo meu nome, em vez de ser trocado por uma letra qualquer

? (anzol com pingo)

E o que farei depois?

Quando tudo parece perdido, vem alguém e diz: "Tudo está bem!"

Mas como posso estar bem se não me sinto assim? Como posso me utilizar de algo que não é congruente com o que penso ou com o que quero pra mim? Me pego às vezes sentado num sofá, olhando a janela, esperando tudo mudar por aqui... E vem o vento, e vem a chuva, e o mundo passa ao redor... E me pergunto: "Onde andas?"

            Vou à porta. Penso em sair. Penso em perder tudo que estava construído. Volto à janela. Refugio-me aos sonhos e às fantasias.

            O mesmo vento que passou levou as mágoas, rancores. A chuva que desceu lavou o teto de minha casa, a rua onde moro, e não consegui lavar a alma que me perturba nos dias frios.

            Desconstrução irracional, desrealização desnecessária, irrealidade incongruente...

Pego o espelho e a imagem que aparece é a minha. Mas como pode? Como posso se não estou mais completo?