quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Peço ajuda a Carl Rogers, Edmund Husserl e Fritz Perls!

Eu fico indignado com os auto-diagnósticos de doenças psíquicas e somáticas nos dias de hoje. Dia desses, vi numa revista que na Inglaterra cada vez mais as pessoas procuram consultórios de psicólogos, psiquiatras e psicanalistas com o auto-diagnóstico de Bipolaridade - isto sem nunca terem procurado um profissional da área.

Fico mais indignado ainda quando acesso a Internet e encontro nick's, mensagens, profiles de pessoas onde está escrito "A bipolar"; "A depressiva"; "A antissocial"... Não sei se isso é aparecer (por parte destas pessoas). Mas o que realmente eu penso - e tenho plena convicção disto - é que ninguém com tais diagnósticos sairiam divulgando por aí...

Pegar um livro; ler o que tem; ver doenças, síndromes, transtornos, distúrbios e outros mais... Isto todo mundo pode fazer (independente de ser portador de tais patologias - se assim o fosse, tenho CERTEZA que nenhum estudante de psicologia estaria em seu estado de plena e sã consciência.

Fiz todo este post escutando Thiago Pethit e suas músicas depressivas. (E isto não quer dizer absolutamente nada sobre meu estado de sanidade ou personalidade mórbida, pré-mórbida ou pós-mórbida. E nem dirá nada sobre o meu passado - mas, com certeza, me faz lembrar dele.)

OMG!
Será que sou Borderline?  /ironia 
                                                                                                                                                                    Isto só a Madonna me responderá...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Adeus" é para os Norte-Americanos.

Encontros... Sempre cheios de emoção, simpatia, flores, lugares e acenos. Sorriso nos lábios. Desejo. Sossego. Encontros... Demonstração, introjeção, reticências. A água encontra as pedras. A onda encontra a areia fina que escorre por entre os dedos. Suspense. Silêncio. Mais um sorriso, outras palavras. E acenos, e afagos, e loucuras. E tudo que é belo, (in)evitável. Caminhando sob o sol escondido entre as nuvens. Bailando o dia, encontrando a noite. Um aceno de saudade. Uma palavra de adeus, Despedidas... Desencontros... Sensibilidade. Impaciência. E frustrações. Revolta. Inabilidade com as palavras. E vem o medo e a insegurança para aumentar mais a incapacidade da mutilação congênita. E o tudo, e o todo. E o invariável varia com o tempo. E vem mais um dia. E mais um sol - o mesmo de ontem - com outra cara. Volta-se ao mesmo lugar na mesma hora. O tempo não é o mesmo; as horas passam lentamente. Dez segundos. Dez minutos. Dois ponteiros. Doze números. É apenas uma questão perdida: voltar o tempo é impossível. E as despedidas? Passam a ser reencontros de taças caras de vodka barata.


Créditos para Tiago Ribeiro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

...??? (como dizia Brás Cubas)


    Dizem, por aí, que quando não se tem sorte no amor, se tem no jogo. Pois bem... Já sei que se eu for a Las Vegas, voltarei com - no mínimo - 5 bilhões de dólares! Então, assim que o sol raiá no dia seguinte, ao abrir a janela de minha casa, encontrarei dezenas de pessoas se candidatando ao 'amor'
    Faz sentido, eu acho...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Feridas.

Ultimamente, o período de férias está me fazendo refletir acerca do que se fazer quando lidamos com crises existenciais.  Certa vez, uma professora de um cursinho me disse: "Quando você se encontrar nestes momentos, vá ao Hospital Psiquiátrico ou a um Abrigo de Idosos..." (Fica a dica!)
O fato é que não precisei disto. Ganhei um livro de presente de aniversário e comecei a ler esta semana. "Hoje eu sou Alice": nome propício? Talvez. Trata-se de uma história verídica de uma mulher que foi abusada pelo pai desde os 2 anos de idade, é alcoolista, usuária de drogas, sofre de anorexia, tem TOC e ainda convive com 9 (eu disse NOVE) personalidades! Bom, está aí um exemplo de que crises são coisas supérfluas comparando-as com a vida de algumas pessoas... Segue um trecho que eu amo ler:

"Existem duas correntes de pensamento no que diz respeito a feridas abertas: uma afirma que é melhor deixá-las cicatrizar ao ar livre; a outra, que é melhor mantê-las cobertas. Aderi à segunda..."

Parece que Ontem eu fui Alice...