quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Adeus" é para os Norte-Americanos.

Encontros... Sempre cheios de emoção, simpatia, flores, lugares e acenos. Sorriso nos lábios. Desejo. Sossego. Encontros... Demonstração, introjeção, reticências. A água encontra as pedras. A onda encontra a areia fina que escorre por entre os dedos. Suspense. Silêncio. Mais um sorriso, outras palavras. E acenos, e afagos, e loucuras. E tudo que é belo, (in)evitável. Caminhando sob o sol escondido entre as nuvens. Bailando o dia, encontrando a noite. Um aceno de saudade. Uma palavra de adeus, Despedidas... Desencontros... Sensibilidade. Impaciência. E frustrações. Revolta. Inabilidade com as palavras. E vem o medo e a insegurança para aumentar mais a incapacidade da mutilação congênita. E o tudo, e o todo. E o invariável varia com o tempo. E vem mais um dia. E mais um sol - o mesmo de ontem - com outra cara. Volta-se ao mesmo lugar na mesma hora. O tempo não é o mesmo; as horas passam lentamente. Dez segundos. Dez minutos. Dois ponteiros. Doze números. É apenas uma questão perdida: voltar o tempo é impossível. E as despedidas? Passam a ser reencontros de taças caras de vodka barata.


Créditos para Tiago Ribeiro.

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