segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os NORMAIS

               Sexta-feira passada tive, na faculdade, aula de “Disfunções Comportamentais da Criança”. De acordo com o professor Antônio,e alguns teóricos, para se entender o homem, é preciso estudar seu passado – sua infância. Está a aí a principal razão para conceitos psicanalíticos que tanto escutamos na faculdade. Tais conceitos me deixam sem ter vontade de olhar para trás. E agora você talvez se pergunta: “É medo, frustração – ou alguma coisa do tipo – de um ‘lado negro’ da história?” E eu cá respondo: “Não. Não mesmo!”
               
                De acordo com o professor, existem 5 tipos de pessoas no mundo:
  • OS NEURÓTICOS – aqueles que sempre se remetem ao passado com um grande sentimento de culpa;
  • OS PSICÓTICOS – os que (na maioria das vezes em surto) podem estar entre alucinações, delírios ou estados de contra-realidade;
  • OS PERVERSOS – (estes não precisa nem explicar. Você já sabe que tem mistura de pensamentos mundanos);
  • OS PSICOPATAS – os que não têm nenhum sentimento de culpa; não têm escrúpulos. (Com certeza você conhece alguém assim...);
  • (Aqueles que, chula e mediocremente falando, não conseguem se encaixar em nenhum dos patamares à cima) OS NORMAIS – tá! Não preciso nem falar sobre estes – o mundo está cheio deles.


                Eu já tentei me encaixar em algum desses... Para mim, ser neurótico é muito masoquismo; psicótico é viver numa “Síndrome de Alice” eterna: “Ah, tudo é lindo!” (ou não!); ser psicopata é muito forte - seria impossível, para mim, ser um psicopata – eu prezo o amor que une as pessoas;  e, ser normal é tão normal (deve ser tão chato ser normal: TUDO é tão normal!) – concorda comigo? Acho que – está bem, eu sei que você sabia – eu sou mesmo é perverso... (não entenda isto, ou confunda com perversidade).
                O fato é que, ao meu ver, mudar ou ser diferente incomoda um pouco aos outros. Por exemplo, veja a Lady Gaga: ela não é lady (nem gaga) mas optou por este nome artístico. E daí? E se ela – para alguns – gosta de “aparecer”? É aparecendo para o mundo que nós mostramos ao mesmo que existimos e que estamos prontos para suas artimanhas. Ela – a Gaga que não é gaga – provoca inveja a muitas pessoas (que são normais). Parece aqui que eu sou fã condicional dela, né!? Não, eu não sou. Gosto apenas de escutar seu som excêntrico. Aliás, não tenho ídolos. Ser um fãnzinho – como aqueles do Restart (ahora en México!) é muito normal, não acha?
                Talvez eu seja novo para falar estas coisas, mas o presente me importa muito. Dou mais valor a ele que ao meu passado. Aliás, chorar pelo passado é como minha vó – e toda sua geração – diz: “é chorar pelo leite derramado”.
                Eu não sou uma pessoa normal. Eu não mamei quando criança. E se Freud tivesse vivo agora, diria que isto era uma castração mal feita. E eu diria a ele: A culpa não é da minha mãe, se fosse por ela eu seria mais um infeliz NORMAL!

2 comentários:

  1. amei. (li tudo)
    um dia eu faço psicologia tmb, por enquanto só vou lendo sobre.
    =*

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  2. Acho que sou um pouco de cada um... essa é a diversão de ser humano, a gente pode ser o que quiser, como quiser, mas claro, arcando com as consequências!

    P.S.: Teu blog tá muito massa! Mas não publica tudo teu aqui não, se não o povo vai te plagiar! :S

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