terça-feira, 28 de junho de 2011

Restrito.



    Eu sinto falta. Eu sinto falta de um toque. Eu sinto falta de um toque organizado. O equilíbrio que vem de fora rompe o meu desejo. Eu queria ter a decência de uma criança perdida na floresta. Chega de punições, de moralismo, de bloqueios! O meu espaço vem sendo roubado por pessoas de outro mundo. Eu não sou vitorioso – nem muito menos perdedor... mas eu preciso de um toque; de suas mãos no meu corpo; de um carinho exacerbado. Não precisa ser suave, basta me proporcionar forças libidinosas, me levar ao gozo, à loucura. Eu sinto falta de um toque que estabeleça poder sobre mim. Não quero um tempo que diga que estou atrasado. Não quero imperfeições. Liberdade, igualdade, sanidade e verdade! A verdade em querer ser... a verdade em poder-vir-a-ser... humano? Portanto, querido SUPEREGO, deixe-me transparecer! Tudo que é SUPER não serve, a meu ver... Chega de tentar fazer fingir o que jamais devo ser! Associando, ignorando e indagando sobre este discurso, eu quero deixar-me fora, ao acaso, eu quero ser... qualquer coisa... (menos um objeto raso).

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