quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Amanhã...

    207.738 km. Uma ambulância - branca com uma cruz vermelha, como de praxe. Uma roupa "social". Alguns telefonemas. Preparativos... Festa! (ou será "Festa..."?)
    
    Eu não gosto muito de festas, aliás, eu gosto de festas. O que eu não gosto é do dia após a festa. Nestes dias - após as festas - eu me sinto como se fosse a personagem Cinderela: tudo está perfeito e, quando menos se espera, o encanto se rompe, se fragiliza e me torno apenas normal.

    - A bebida faz as pessoas terem coragem ou as fazem ser o que elas não são?
   - Sei lá... Mas acho que a bebida, na verdade, faz as pessoas terem coragem para mostrar aquilo que elas não são - mas que está impregnado sem que elas notem. (acho que foram estas as palavras de minha amiga Juliet)

    E estas palavras me fizeram refletir.
    E caiu o gelo.
   Um abraço. O MELHOR abraço. Talvez, produzido pelo efeito do álcool. Não ligo. Não importa.

    "Olhos de ressaca, oblíquos e dissimulados" por trás de uns óculos grandes. Havia um contraste especial; com brilho; com cor; nítido. E toda esta configuração me põe na realidade. Mas a realidade é para quem não crê no surreal. E eu sonho. E a água cai como um cafuné na cabeça. O celular me acorda. E durmo - apesar de ter uma vontade enorme de sair do quarto escuro (há uma dicotomia, divergência aqui?).

    Qual será o sinal mais importante? A interrogação (?) com a renúncia da afirmação ou as reticências (...) com um quê de mistério no ar?
   E, apesar de ter terminado a frase anterior com uma interrogação, eu prefiro as reticências...

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